Clássico da literatura mundial, Frankenstein explora os limites da ciência, a responsabilidade do criador e a busca trágica por identidade, criando uma das primeiras e mais impactantes obras de ficção científica.

Em uma noite chuvosa de verão na Suíça, Mary Shelley, seu futuro marido Percy Bysshe Shelley e o célebre poeta Lord Byron estavam presos em casa devido a uma tempestade. Para passar o tempo, Lord Byron sugeriu um desafio: cada um dos presentes deveria escrever uma história de fantasmas.

Assim, na madrugada de 16 de junho de 1816, a escritora teve uma visão aterradora: um jovem estudante de ciências naturais dando vida a ossos que havia recolhido de uma sepultura. Com apenas 18 anos, Mary Shelley criou Frankenstein, o primeiro livro de ficção científica da história.

A obra narra como Vítor Frankenstein, um estudante obstinado em desvendar os mistérios da existência, realiza um experimento audacioso e dá vida a um ser de características humanas. Entretanto, horrorizado pelo aspecto medonho da criatura, Frankenstein decide abandoná-la à própria sorte. O monstro, profundamente decepcionado com a raça humana, que o rejeita e o maltrata, jura vingança e resolve infernizar a vida de seu criador.

Frankenstein é uma jornada de descobertas, horror e retribuição, que continua a fascinar leitores ao redor do mundo mesmo depois de 200 anos de seu lançamento.